Sina
tenho poucas palavras
duas para uma caixa de fósforos
uma para lavar as mãos
nenhuma para este poema
(Um milagre no caminho, Averno, Lisboa, 2011, p.17).
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
A poesia em 2011: Luís Filipe Castro Mendes
Ainda a poesia
A poesia não é feita por um nem por todos,
nem esteve nunca na rua.
A poesia está na aspereza das coisas contra nós,
tão mais nítidas ao nosso olhar isento
quanto mais doem no coração silencioso.
(Lendas da Índia, Q. Quixote, Lisboa, 2011, p.21).
A poesia não é feita por um nem por todos,
nem esteve nunca na rua.
A poesia está na aspereza das coisas contra nós,
tão mais nítidas ao nosso olhar isento
quanto mais doem no coração silencioso.
(Lendas da Índia, Q. Quixote, Lisboa, 2011, p.21).
Subscrever:
Mensagens (Atom)